✨ Introdução
Costurar, bordar, crochetar… mais do que técnicas, a vovó via tudo isso como um exercício de alma.
Ela dizia que cada ponto era um passo. E que quem quisesse correr, pulando os pontos, acabava com buraco na costura.
Neste último post da série, quero homenagear o que mais aprendi com a vovó entre linhas e tecidos: a paciência.
🧶 O tempo da vovó era diferente
Ela sentava, colocava o avental, pegava a agulha e esquecia da pressa.
Enquanto o mundo girava lá fora, ela tricotava calma. Bordava versículos. Remendava as meias.
E ensinava:
“Tudo o que é feito com pressa demais, volta pra refazer.”
🪡 Costurar é esperar (e confiar)
A gente espera a agulha passar. Espera a linha desenrolar. Espera o pano responder.
E no meio disso, a gente aprende a ouvir o silêncio, respeitar o tempo e ser gentil com os próprios erros.
💬 Encerramento
Hoje, se faço algo à mão, é porque ela me ensinou a fazer com o coração.
E se você chegou até aqui lendo todos esses posts, que tal fazer o mesmo?
Pega uma linha. Um pano. Um pouco de tempo.
E costura alguma coisa — nem que seja a pressa dentro de você. 🧵💛